Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

"œNão há como sustentar o insustentável", diz Assis Carvalho sobre Cunha

Processo de cassação foi aceito pelo Conselho de Ética da Câmara.

15/12/2015 12:13

O deputado federal Assis Carvalho (PT), suplente da Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, falou sobre a situação do Presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB), que foi alvo de Operação Catilinárias, da Polícia Federal , nesta terça-feira. O piauiense comentou ainda sobre os boatos de que o peemedebista possa renunciar da presidência.

Antes do meio dia, a Conselho de Ética aprovou o parecer preliminar do relator Marcos Rogério pela continuidade das investigações sobre Eduardo Cunha. O processo contra por quebra de decoro parlamentar foi considerado admissível por 11 votos "sim" e 9 votos "não". Cunha tem 10 dias úteis para apresentar sua defesa.

Segundo Assis Carvalho, a operação da PF poderá influenciar uma possível renúncia de Cunha. “Eu não conheço o deputado como alguns outros políticos, mas há quem diga que ele não renuncie. Porém, existe uma pressão muito forte. Não há como sustentar o insustentável”, defendeu o petista.

Assis Carvalho ressalta que a operação da Polícia Federal não intimidou o grupo pró-Cunha a votar favorável à continuidade do processo de cassação. “Depois de tentarem por praticamente um mês adiar a votação com medidas protelatórias, os aliados de Cunha mantiveram a fidelidade”, afirma o piauiense.

Após ser votada a admissibilidade do processo de cassação, os prazos regimentais devem ser cumpridos. “Devido ao período de recesso, nós trabalhamos com a possibilidade de apreciar a manifestação de Cunha em abril ou maio”, disse o suplente do Conselho de Ética.

Mais sobre: